sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Alimentos integrais emagrecem

Alimentos Integrais e nossa saúde

Alimentos Integrais emagrecem: A escolha dos alimentos integrais é mais saudável, porém algumas pessoas ainda têm dificuldade em consumi-los, ou porque nunca experimentaram ou porque experimentaram uma versão não tão palatável ou mesmo o paladar da pessoa não estava acostumado com esses alimentos. Sim nosso paladar é extremamente adaptável. Por essa razão em algumas culturas pessoas comem insetos, elas já estão acostumadas e fazem isso com o maior prazer.
Certamente não é somente uma questão de paladar, quando você está acostumado a ingerir alimentos integrais, o físico e a mente, pedem por eles, já que assim conseguiremos manter a qualidade de vida e o bem-estar estabelecidos.
# Alimentos integrais emagrecem.

Como melhorar minha rotina alimentar?

É simples faça o teste: estabeleça uma rotina alimentar saudável, mantenha por duas semanas, saia da rotina ingerindo somente alimentos ricos em gorduras, açúcares, tipo fast food, salgadinhos, refrigerantes, doces, ai sim, sinta sua qualidade de vida desmoronar, sua barriga inchar, sensação de cansaço, desânimo e preguiça aparecerem e claro dali duas horas a compulsão lhe perturbar e você ficar louco para repetir o atentado a sua saúde, virando um ciclo vicioso de exagero, comilança, desânimo, frustração e arrependimento.
# Alimentos integrais emagrecem.
Alimentos Integrais Emagrecem
1°. Sabemos que os alimentos integrais contem uma maior quantidade de vitaminas, minerais e fibras, já que não passam por tantos processos de refinamento e logo deveriam ser mais baratos.
2°. Todo alimento tem um Índice glicêmico, que é a capacidade dele em elevar a glicemia, o nível de açúcar no sangue. Portando quando ingerimos um alimento de alto índice glicêmico, ele promoverá rapidamente uma hiperglicemia, ou seja, elevará o nível de açúcar na corrente sanguínea em poucos minutos. Assim também estaremos estimulando a produção excessiva de insulina, hormônio que irá auxiliar no transporte desse açúcar para dentro das células. É justamente esse quadro (hiperglicemia e hiperinsulinemia) que causam aquele desânimo, inchaço e sensação de cansaço que te leva ao sofá ou ao sono incontrolável após uma grande refeição. E dependendo do horário no qual foi ingerido esse alimento de alto índice glicêmico, proporcionando o pico de açúcar no sangue, você ainda terá um presente, fabricará grande quantidade de gordura e ainda acumulará principalmente na barriga.

Alimentos integrais emagrecem

Essa é a razão pela escolha do carboidrato integral, de baixo índice glicêmico, de lenta absorção, que fará com que o açúcar seja liberado em sua corrente sanguínea mais lentamente, não estimulando tanto a insulina e proporcionando ou mantendo a sensação de leveza, bem estar. Além disso, estimulando a maior queima de gordura, um bom controle da sua taxa de açúcar no sangue (glicemia), que também controlará hormônios de fome e saciedade e consequentemente a ansiedade, vontade e compulsões.
# Alimentos integrais emagrecem.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Grandes ganhos com pequena perda de peso!!!



Acabou de sair!! Vale a pena ler e compartilhar!!! 
Vamos praticar hábitos saudáveis e esquecer a querida balança!! Buscar qualidade de vida sempre!!!!
http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/07/12/grandes-ganhos-com-pequena-perda-de-peso/









Em adolescentes, perder apenas 8% do excesso de peso, o equivalente a uma redução de 6 a 11 quilogramas (kg) da massa corporal, pode ser o bastante para desfazer as alterações metabólicas causadas pela obesidade, manter a fome sob controle e sair da faixa de risco para diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, que normalmente acompanham a obesidade. “Não é preciso perder 20 kg em pouco tempo, como normalmente se procura fazer, para evitar os problemas de saúde que se agravam com o excesso de peso”, diz Ana Dâmaso, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenadora do estudo interdisciplinar que levou a essas conclusões. Durante um ano, médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos e fisioterapeutas acompanharam 77 adolescentes de 14 a 19 anos e peso entre 101 e 120 kg, motivando-os a perderem peso gradativamente, por meio de exercícios físicos e da incorporação de uma dieta mais rica em verduras e frutas e de hábitos de vida mais saudáveis, como dormir mais cedo e pelo menos oito horas, em vez de passar a noite na internet comendo batatinhas fritas.

Outros estudos já haviam associado a obesidade a riscos crescentes de diabetes tipo 2, hipertensão, câncer, problemas nos rins, no pâncreas e no fígado, além de dificuldade para dormir, e detectado que uma perda de 5 kg de peso reduzia à metade o risco de diabetes. Agora, com esses novos estudos, começa a ser definido um valor de redução de peso – a ser confirmado ou ajustado por outros estudos – necessário para recolocar o organismo em ordem. Os avanços são relevantes porque os adolescentes representam um grupo de risco para problemas de saúde: estima-se que a prevalência de sobrepeso entre adolescentes no Brasil tenha triplicado – passou de 4% para 13% – na última década. De acordo com o Ministério da Saúde, 20% dos adolescentes e 48% da população estão acima do peso recomendado para a idade e a altura. “Quanto mais cedo trabalharmos com adolescentes obesos e propusermos mudanças no estilo de vida, menor será a carga de doenças crônicas entre adultos e menores os gastos do sistema público de saúde”, diz Danielle Caranti, que durante o doutorado trabalhou com adolescentes obesos em um hospital de doenças metabólicas da Itália antes de começar com adultos na Unifesp em Santos em 2010.

Adultos obesos provavelmente terão de perder mais peso do que os adolescentes para desfazer as alterações metabólicas causadas pela obesidade. De acordo com um estudo em andamento com 43 pessoas com idade entre 21 e 60 anos na Unifesp de Santos, os níveis de hormônios que controlam o apetite e os processos inflamatórios decorrentes do excesso de peso podem estar até três vezes acima do normal, desse modo exigindo mais esforço e tempo para voltarem aos níveis considerados saudáveis. Segundo Danielle Caranti, coordenadora dessa pesquisa, os resultados preliminares indicaram que, em adultos, a redução mínima de massa corporal necessária para normalizar os níveis dos principais hormônios ligados à obesidade parece ser da ordem de 10% a 20% – e só se chega a esse valor após pelo menos um ano de exercícios físicos e ajustes na dieta e no estilo de vida. Um estudo recente do grupo de Mario Saad na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indicou que, em camundongos, a prática de exercícios físicos, além de queimar calorias, como já se sabia, ajuda a reduzir a inflamação nos neurônios do hipotálamo, a região do cérebro que regula a fome, e a restabelecer a saciedade (ver Pesquisa FAPESP nº 173).

Esses trabalhos indicam que é importante perder peso gradativamente, para dar tempo para o organismo restabelecer o equilíbrio perdido, em vez de emagrecer muito de um fôlego só. “Quando se emagrece muito rapidamente, a gordura do abdômen tende a ir para o fígado e para o coração”, diz Ana Dâmaso. Para evitar a euforia de perder peso rapidamente e recuperar tudo em seguida, os pesquisadores propunham aos adolescentes a meta de perder 0,5 a 1,5 kg por semana – alguns, após um ano de tratamento, perderam até 22 kg.

Outra conclusão, já adotada por outros grupos de pesquisa, é que a obesidade deve ser vista como uma doença crônica multicausal e, portanto, precisa ser tratada de modo integrado. Tanto os adolescentes quanto os adultos submeteram-se a uma terapia interdisciplinar de redução de peso que Ana Dâmaso conheceu na Alemanha em 2002 e implantou na Unifesp dois anos depois. Nos últimos anos, essa abordagem tem sido aplicada e avaliada por outros grupos de pesquisa do Paraná, Pernambuco e São Paulo, com duração variável de 3 a 12 meses.

Por meio dessa estratégia, médicos, educadores físicos, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas adotam os mesmos objetivos e propõem mudanças no estilo de vida para adolescentes e adultos. “Temos de atacar a obesidade em várias frentes, ao mesmo tempo”, diz Danielle Caranti. Em princípio, é mais fácil emagrecer quando adolescente, embora adultos obesos também consigam mudar de hábitos. Joana Ferreira, do grupo da Unifesp, verificou que o consumo médio diário de calorias em um grupo de 49 adultos obesos passou de 2.195 quilocalorias (kcal) para 1.603 kcal, e a compulsão alimentar caiu de 23,8% para 4,8% entre os obesos moderados e de 9,5% para 0% entre os obesos severos, do início ao fim de um tratamento de seis meses.

Benefícios
Os ganhos são proporcionais à perda de peso, de acordo com o artigo publicado neste mês na revista Clinical Endocrinology. O primeiro dos quatro grupos em que os adolescentes foram divididos após o tratamento de um ano perdeu até 5,8 kg ou 3,4% da massa corporal. Os 19 rapazes e moças desse grupo apresentaram uma redução no nível sanguíneo do principal hormônio regulador do apetite, a leptina, mas não a ponto de voltar ao normal de 24 nanogramas por decilitro (ver gráfico).

Os resultados e benefícios à saúde se tornam mais evidentes a partir do segundo grupo de 19 participantes, que emagreceu de 5,8 a 10,9 kg, o equivalente a 8% da massa corporal. O nível médio de leptina nesse grupo estava mais alto, mas caiu de modo mais acentuado, quase chegando ao nível normal. De acordo com esse estudo, a redução na taxa de leptina favoreceu o emagrecimento e contribuiu para a redução do chamado processo inflamatório subclínico, característico da obesidade, que aumenta o risco para as doenças cardiovasculares. A partir de uma redução de 8% da massa corporal os níveis de gordura abdominal e de gordura no fígado voltam ao normal.

Os 19 participantes do grupo 3 perderam de 11 a 16 kg, o equivalente a 12% da massa corporal. Além de apresentarem quedas ainda mais acentuadas de leptina, reduziram sensivelmente alguns fatores da chamada síndrome metabólica, caracterizada por excesso de açúcar e lipídeos no sangue e pressão arterial elevada. Normalizaram também dois indicadores de risco para doenças cardiovasculares: o nível de triglicérides, avaliado por meio de exame de sangue, e a espessura da parede da artéria carótida na altura do pescoço, medida por ultrassom.

© LÉO RAMOSOs 20 integrantes do grupo 4 perderam pelo menos 16 kg ou 19% da massa corporal e se beneficiaram mais: a concentração de colesterol de baixa densidade e a pressão arterial voltaram aos níveis considerados normais. Só nesse grupo é que o nível de adiponectina – principal hormônio que inibe os processos inflamatórios, reduz o risco de problemas no coração e nos vasos sanguíneos e ajuda a regular a ação da insulina e a absorção de glicose – aumentou a ponto de chegar ao normal e colocar o metabolismo dos adolescentes obesos em ordem outra vez.

Suar mais, comer melhor
Os ganhos resultaram de vários tipos de adaptações e mudanças no estilo de vida. Os adolescentes participaram de um programa de emagrecimento que durou um ano e incluía quatro frentes de ação. A primeira eram as avaliações médicas mensais, com exames de sangue e ultrassonografia.

A segunda, o acompanhamento psicológico em grupo e individual para identificar e controlar a depressão, a ansiedade ou a compulsão alimentar, que levam a comer muito, mas nem sempre são consideradas nos tratamentos de redução de peso. Em um estudo publicado neste ano na British Journal of Medicine & Medical Research, uma equipe da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), depois de entrevistar 128 adolescentes obesos (76 moças e 52 rapazes), verificou que a falta de autocontrole e a falta de suporte social eram as principais barreiras para a perda de peso.

A terceira frente de atividades eram três sessões semanais de uma hora de exercícios físicos aeróbicos e de musculação para promover a queima de gordura. Em Santos, por não contar com um local específico para as atividades práticas do grupo de pesquisa, Danielle Caranti faz seu grupo de 40 homens e mulheres com excesso de peso correr, dançar e saltar em um anfiteatro ou na área externa da universidade. Os pesquisadores propunham aos adolescentes e adultos que continuassem a prática regular de exercício fora das sessões de ginástica, fazendo caminhadas, surfe, canoagem, subindo escadas ou dançando.

A quarta consistia em palestras semanais de nutricionistas. “Muitos queriam comer melhor, mas não sabiam direito o quê”, comentou Deborah Masquio, uma das nutricionistas do grupo. Em uma das aulas, os adolescentes – de olhos vendados – experimentaram alimentos diferentes como brócolis, cenoura, melão e mamão. “Muitos falavam que não gostavam, mas nunca tinham provado!”, ela observou.

A mudança no estilo de vida incluía até mesmo mastigar mais devagar como forma de controlar o apetite. “Quem come rápido come mais do que realmente necessita para manter o peso”, alertava Deborah. Uma vez por mês, as nutricionistas enfatizavam a importância de variar os alimentos em conversas com os pais da rapaziada, que em geral também apresentavam excesso de peso (apenas 11% estavam na faixa de peso recomendável para a altura e idade).

Muitos abandonaram o tratamento – dos 132 adolescentes que começaram o tratamento de um ano, apenas 77 chegaram ao final –, porque os resultados custavam a aparecer. A redução de peso e a mudança da imagem corporal se tornaram mais evidentes seis meses depois do início do programa. “As meninas começavam a se arrumar mais, a passar batom e a se pentearem com mais cuidado”, observou Ana Dâmaso.

À medida que reduziam o peso, os adolescentes perdiam roupas, que não serviam mais, mas viam a ansiedade, que os fazia comer com avidez, esvanecer-se. Alguns perderam até 25 kg, tendo de passar por uma readaptação corporal para reaprender a andar e a subir escadas, mas nem todos perderam peso. Em dezembro de 2011, na última entrevista com os pesquisadores, uma adolescente de 15 anos se desculpou, já que ela não tinha emagrecido e achava que os tinha decepcionado. Em seguida ela pediu para que não se preocupassem porque já conseguia voltar a passear no shopping e não tinha mais vergonha dela mesma, em consequência do apoio psicológico que havia recebido.

Projetos

1. Influência da hiperleptinemia nas respostas inflamatórias e aterogênicas em adolescentes obesos; Modalidade Linha Regular de Auxílio a Projeto de Pesquisa (2011/50414-0); Coord. Ana Dâmaso / Unifesp – Santos; Investimento R$ 68.026,14 (FAPESP).
2. Efeitos da terapia interdisciplinar no controle da síndrome metabólica em adultos obesos e sua relação com as adipocinas pró e anti-inflamatórias (11/51723-7); Modalidade Linha Regular de Auxílio a Projeto de Pesquisa; Coord. Danielle Arisa Caranti/Unifesp – Santos; Investimento R$ 228.228,51.

Artigos científicos
MASQUIO, D.C.L. et al. The effect of weight loss magnitude on pro-/anti-inflammatory adipokines and carotid intima-media thickness in obese adolescents engaged in interdisciplinary weight loss therapy. Clinical Endocrinology. 79, p. 55-64. 2013.
LOFRANO-PRADO, M.C. et al. Reasons and barriers to lose weight: obese adolescents’ point of view. British Journal of Medicine & Medical Research v.3, n.3, p.474-82. 2013.
CARVALHO-Ferreira, J.P. et al. Interdisciplinary lifestyle therapy improves binge eating symptoms and body image dissatisfaction in Brazilian obese adults. Trends in Psychiatry and Psychotherapy, v. 34, p. 223-33. 2012.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

ESTILO DE VIDA, SABORES E ESCOLHAS



Cada vez mais estudos provam que dietas restritrivas para emagrecimento rapido são pouco eficazes a longo prazo, e não é só pelo problema da falta de força de vontade dos que acabam desistindo. Um estudo de 2011 indicou que privar-se de comida pode alterar os níveis de hormônios que controlam o apetite, embaralhando nossos compassos biologicos e nos fazendo comer ainda mais. Além disso, tem sido mostrado que estes tipos de dieta acabam por exacerbar uma "resposta emocional ao alimento".

O maior sonho de todo nutricionista certamente, é fazer com que seus pacientes aprendam a apreciar mais as alternativas saudáveis que as “tranqueirinhas”. Sempre escuto pacientes dizerem que a gordurinha do churrasco, a cerveja ou a pizzazinha do final de semana com refrigerante são um dos maiores prazeres da vida, seria possivel mudar este conceito?

Sabemos que a maioria das nossas escolhas alimentares são adquiridas ao longo da vida pela experimentação, ou seja, aprendemos a gostar, com as exceções do gosto inato para doce e o desgosto para o amargo. Ainda há duvidas sobre a preferência inata pelo sabor umami (não conhece? Clique no link no final deste texto), e há um debate polemico em relação ao sabor da “gordura”. Mas, fora isso, como estamos trantando de alimentos de uma forma geral, vamos supor que a maioria das preferências são aprendidas ao longo da vida.

As nossas preferencias alimentares podem ser adquiridas ou aprendidas de varias maneiras, uma delas é pelo “sabor coadjuvante”, que seria uma forma de condicionamento pavloviano. Por exemplo, se você bebe refrigerante, em um primeiro momento você acaba gostando por causa da sua preferencia inata pelo sabor adocicado. E então, quanto mais você bebe, mais você vai apreciando e tomando gosto pelos outras caracteristicas gustativas daquela determinada bebida (um exemplo é a estrategia das industrias de cigarro para ganhar novos consumidores, vendem tambem cigarros com sabor).

Um estudo de 2006, mostrou que o este tipo de condicionamento, ou aprendizagem de “sabor coadjuvante” pode ajudar as crianças a gostarem de legumes e verduras, demonstrando resultados animadores. No estudo, depois de serem alimentadas com brócolis adoçado, as crianças passaram a gostar do brócoli comum (sem açucar).

Outra forma de preferência por aprendizagem vem da sinalização fisiologica positiva após ingestão. Voltando ao exemplo do refrigerante, a glucose/açúcar envia uma mensagem positiva para o cérebro, porque essa é a sua principal fonte de energia. Mas você pode obter uma mensagem semelhante após consumir alimentos mais nutritivos. Dai, comer um prato com file de frango, arroz integral e brocolis pode vir a ser “um dos maiores prazeres da vida”. Mas essa mundança é demorada e precisa persistir para senti-la.

Tabém podemos gostar de determinados alimentos pela exposição repetida. Ao nos expormos repetidamente a praticamente qualquer tipo de estímulo, adquirimos uma familiaridade que gera o oposto do desprezo. Um estudo de 2010 mostrou que a degustação repetida por legumes fez com que um grupo de crianças passasse a gostar deles. E eu acredito que os mesmos métodos funcionem com adultos, mesmo sem ter encontrado um estudo semelhante com adultos.

Outra fator que podemos mudar é em relação ao nosso “limiar de paladar”, pois nós temos diferentes limites de satisfação com sabores. Estes limites podem ser determinados por um fator fisiológico (diferenças individuais de números e funcionamento de nossas papilas gustativas) tornando-nos mais ou menos sensíveis aos gostos, mas também com o tempo podemos nos acostumar com determinados níveis de doçura e salinidade. Por exemplo, se você tem o costume de toda vez bater o saleiro por cima da comida ja temperada, quando for experimentar uma dieta hipossódica vai achar a comida “sonsa”, por isso é muito relativo.

Eu por exemplo já cortei o açúcar da dieta, e hoje em dia não consigo mais comer meia colher de brigadeiro que já acho enjoativo.

As industrias de alimentos estão enfrentando a necessidade de reduzir o sal, açúcar e gordura de seus produtos, e as mais inteligentes já tem feito isso por conta própia de forma gradual já há algum tempo, pois o que acontece se você fizer isso de repente? As pessoas não iriam gostar mais de seus produtos. Mas executando a mesma mudança de forma gradual a longo prazo é possivel haver uma adaptação.

E para finalizar, não podia deixar de falar do problema de tempo e disposição, já que nosso estilo de vida moderno, correria do dia a dia, deixamos de parar pra pensar e escolher opções mais nutritivas, e acabamos optando, sem perceber, por opcões rapidas e de elevado teor calorico. A comida e nossas refeições, tornaram-se mais uma “problema” que temos que resolver. A solução é mudança de habitos, planejamento, saber escolher os alimentos, criando um ambiente em que acabamos comendo melhor e isso reflita em nossa sensaçao de bem estar e prazer, virando modo de vida e uma “dependencia”.
Uma forma é deixar disponiveis apenas opções saudáveis ao nosso alcance, preparando receitas saudaveis que podem ser congeladas e usadas durante toda a semana.

MUDAR NOSSOS HÁBITOS, NOSSA ROTINA.

Referencias:
• Sabor umami: http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/cientistas-identificam-o-umami-como-um-quinto-sabor-encontrado-em-alguns-alimentos-e-temperos
• Estudo de 2006: http://eetonderzoek.nl/publikaties/havermans_en_jansen_appetite2007.pdf
• Estudo de 2010:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20541572
• Estudo de 2011 pras referencia http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1105816

quarta-feira, 27 de março de 2013

Pascoa! O que fazer para evitar o exagero.


Ola! Tudo bem?

Vocês sabem que não sou a favor de focarmos no peso em balança e nem termos ele como primeiro comparativo, mas a foto impressiona e é um tanto engraçada né?
Minhas dicas para a páscoa podem ser utilizadas em outras datas comemorativas ou simplesmente nos finais de semana!

1ª. Não exagere! Só porque teremos final de semana prolongado, descanso, isso não deve ser relacionada ao exagero em comida e muito menos em comidas mais calóricas, essa atitude somente trará a ressaca alimentar na segunda feira pós feriado, aquela sensação de barriga estufada, peso, mal estar e casaco excessivo.

2ª. Continue se alimentando a cada 3 horas e ingerindo bastante ÁGUA para facilitar o controle da ansiedade e da compulsão, principalmente pelos doces.

3ª. Não comer chocolate? Claro que você “Pode” comer seu chocolatinho, mas não acabe com seu ovo em um dia ou não fique se enganando comendo um pedacinho de cada vez e ao final de dois dias acabar com as duas metades. Controle-se e escolha os melhores horários para saboreá-lo, logo após as grandes refeições (almoço e jantar), assim fica mais fácil controlar a quantidade ingerida ou prefira consumir logo após a atividade física ou só porque é feriado, sábado ou domingo que é folga/férias e não se deve praticar atividade física? Você não tomará banho nesses dias? Então porque não fazer pelo menos 30 minutos de caminhada? RELACIONE PRAZER à atividade física escolhendo a mais prazerosa para você, assim encontrará alegria e bem estar e não simplesmenete a obrigação!

4ª. Chocolates meio amargo (70 a 80% de cacau) sem adição de açúcar ou Barrinhas de proteínas são as melhores escolhas para quem não consegue deixar de comer o chocolatinho, mas também não quer " sair" da dieta. Gosto muito das marcas importadas () e das nacionais (Probiotica - Choko crunch ou Wafer - http://www.gsnsuplementos.com.br/produtos/wafer-protein-bar-unid-probiotica-pro-premium/ ou http://www.gsnsuplementos.com.br/produtos/choko-crunch-protein-caixa-com-12-barras-probiotic/ )

5ª. Mantenha-se motivado e focado sempre! Pratiquem Hábitos saudáveis!

Ótima Páscoa a todos

sexta-feira, 22 de março de 2013

Diariamente atendo pessoas que relatam esquecer de ingerir água ou não ter o hábito de tomar os 8 a 10 copos recomendados. 

Você sabia que 60 a 70% do seu organismo é constituto por água e uma simples desidratação compromete todo o funcionamento do organismo? Sim todas as reações químicas necessitam de água para ocorrer. 
Tanto a pessoa que quer emagrecer ou a pessoa que quer ganhar massa muscular, tem que se preocupar com a ingestão de água, para que todo processo metabólico seja realizado perfeitamente.
O organismo da pessoa que não tem uma ingestão de água adequada tende a reter mais liquido, onde aparecerá o inchaço e a sensação de "peso", barriga estufada, isso ocorre como "defesa" desse organismo, ele elimina menos água, a pessoa urina menos, para que os processos metabólicos(digestão, absorção e produção de novas células) continuem a ocorrer, mesmo que prejudicados. Mas a diminuição da urina, reflexo da menor filtração do sangue pelos rins também dificulta a eliminação de toxinas presentes no sangue e que seriam eliminadas.
Além disso,muitas dores de cabeça são causadas pela desidratação, assim como o mal estar, tontura e fraqueza.
Por isso, sempre oriento meus pacientes a olharem a coloração de suas urinas, sempre mante-la clarinha, ja é um sinal de boa hidratação!
Como faze-la?
Leve garrafinhas de agua, deixe no carro, na mochila da academia, em sua mesa de trabalho. Se quiser dar sabor a elas, coloque folhinhas de hortelã ou canela em pau!
Sinta o prazer em viver com hábitos de vida mais saudáveis.
Ótimo dia a todos!